Aprenda Ver E Sentir As Energias das Próprias Mãos
Isso acontece durante aplicações de reiki, johrei, passes espíritas e cura prânica.
Conheça a origem dessas práticas e os benefícios conseguidos com toques e troca energética.
Esse conhecimento instintivo é a base de várias linhas de tratamento, como reiki, cura prânica, johrei e passes espíritas.
Seus praticantes são unânimes em afirmar: as mãos transmitem energia positiva.
Segundo a filosofia hindu, isso acontece devido à presença de pequenos centros energéticos localizados nas palmas.
Essa força concentrada pode ser canalizada tanto para si mesmo como para outras pessoas e pode ser até tratamento complementar para várias doenças
(porém não substitui ajuda médica).
“O alívio de dores e a reorganização emocional acontecem porque o campo de energia criado pelas mãos envolve e nutre quem recebe o tratamento”, diz Ricardo Alves, instrutor de cura prânica de São Paulo.
Existem cursos para aprender a lidar com a energia das mãos e, em alguns casos, os inscritos devem praticar uma doutrina religiosa.
A seguir, descubra quatro práticas que, aplicadas por pessoas treinadas, trazem alívio para o corpo e conforto para as emoções.
Em japonês, rei significa a
“energia cósmica que flui por todo o Universo”,
e ki, a “energia vital do ser humano”. Segundo os princípios do reiki, prática japonesa que surgiu no final do século 18, a saúde é resultado da harmonia entre essas duas forças.
“A energia do reiki age nos lugares do corpo em que é necessário o reequilíbrio.
Ela trata a causa e não apenas os sintomas”, afirma a psicóloga carioca Claudete França, uma das pioneiras na divulgação dessa linha terapêutica no Brasil.
Cada um dos sete chacras, alinhados da base da coluna ao topo da cabeça, está relacionado a determinados órgãos, glândulas ou sistemas.
A energia captada por meio das mãos do praticante é direcionada para quem a recebe.
“O próprio corpo do paciente sabe de quanta energia necessita e os pontos que devem ser trabalhados”,
salienta Vera Lúcia de Sá, coordenadora do ambulatório da Associação Brasileira de Reiki, na capital paulista.
O criador dessa prática foi o padre cristão e professor japonês Mikao Usui
Usui sabia que as mãos emanavam força vital, mas até então não entendia como isso se processava.
No Japão, e depois na Índia, encontrou em antigos escritos budistas a chave de sua pesquisa: símbolos e mantras que ativam e captam a energia vital universal.
As sessões de reiki demoram uma hora, em média, e visam restabelecer o fluxo natural da energia no organismo, dificultado por tensões, estresse e má alimentação, por exemplo.
“O refletir sobre as causas que podem estar gerando o desequilíbrio já tem efeito terapêutico”,
continua Vera de Sá.
“Por isso, o reiki apresenta ótimos resultados para aliviar problemas emocionais, como medo, insegurança e baixa auto-estima.”
Silvana Aguiar, administradora de empresas do Rio de Janeiro, recorreu ao reiki para tratar um parente que apresentava problemas psicológicos que a medicina convencional não conseguia solucionar.
Ela fez os cursos de formação e, desde então, não parou de aplicar a técnica, que faz parte de sua rotina.
Silvana todas as noites faz reiki com o marido, como uma forma de resgatar o equilíbrio perdido durante as atividades diárias: “Sentimos a energia vibrar por todo o corpo e ficamos melhor depois dessa troca”.
O johrei, outra forma de canalizar a energia universal com as mãos, foi criada por Mokiti Okada
(1882-1955),
comerciante japonês que se tornou o primeiro líder espiritual da Igreja Messiânica Mundial.
Inicialmente, a técnica era aplicada como digitopuntura
(massagem executada com os dedos)
a fim de ser mais bem-aceita na rígida cultura do Japão da década de 30.
A aplicação consiste na imposição das mãos.
Logo que o ministrante de johrei estende a mão na direção do paciente, iniciando o fluxo energético, ambos tendem a experimentar uma grande serenidade.
A emissão de energia começa pela parte da frente do corpo, vai para as costas e termina novamente na frente. Cada sessão dura 15 minutos, em média, e termina com uma oração silenciosa.
“O johrei restabelece a energia natural de autocura que todos nós temos”
, diz Agner Bastoni, ministro adjunto da Igreja Messiânica do Brasil, com sede em São Paulo.
O cérebro também aumenta a produção de endorfinas, substâncias que acalmam a dor e diminuem o estresse.
Com o diagnóstico de um tumor no seio esquerdo, a professora paulistana Roseli Pinto Soares recebeu johrei várias vezes ao dia, durante 25 dias.
“Na véspera da cirurgia para a extração do nódulo, durante o johrei senti um ardor intenso na região do tumor.
Depois veio uma calma extraordinária e tive a certeza de que estava pronta para a operação”, conta.
As sessões de johrei tornaram-se, então, rotina para Roseli. “Hoje sou uma pessoa mais entusiasmada e forte”, completa.
Uma amiga sugeriu a Ana Paula Paulon, dona de casa paulista, que procurasse um centro espírita quando sua mãe, Nilce, entrou em depressão profunda, há 12 anos.
“Ao entrarmos na sala de passes na Instituição Espírita Seara Bendita, em São Paulo, nos sentimos envoltas por uma forte energia”,
lembra Ana Paula. E, na medida em que as visitas ao centro tornaram-se regulares, Nilce venceu a crise de melancolia.
Recentemente, Ana Paula passou por um tratamento espiritual.
“Estava abalada emocionalmente e voltei a procurar o centro. Durante o tratamento, me senti mais aliviada e, ao final de algumas sessões, estava ótima”, lembra.
A sensação que experimenta enquanto toma o passe é muito intensa, descreve a dona de casa.
“Vejo uma luz ao entrar na sala onde são ministrados os passes.
Fecho os olhos e experimento outro estado de consciência. Assim que saio, fico em paz.”
– seguidores da doutrina espiritual fundada pelo professor francês Allan Kardec
(1804-1869).
Segundo eles, a particularidade dessa técnica de harmonização por meio das mãos é a participação, durante a aplicação, dos espíritos.
Quem dá o passe fica em pé e estende as mãos sobre quem está sendo atendido, transmitindo, em silêncio por alguns minutos, esse fluido vital.
O advogado Wladimir Lisso, diretor da Federação Espírita do Estado de São Paulo, explica que a sensação de bem-estar pode não ser instantânea.
“Os desequilíbrios são conseqüência dos pensamentos negativos.
É preciso um trabalho mental para superá-los”, ressalta.
Os passes são recomendados para aliviar problemas psíquicos ou físicos de pequena gravidade.
São sempre acompanhados das palestras sobre a importância da mudança das atitudes no cotidiano.
Cura prânica
O mestre filipino de origem chinesa Choa Kok Sui estudou 20 anos até desenvolver a cura prânica.
Inicialmente, sua curiosidade era desvendar as propriedades curativas das práticas e filosofias da Índia, da China e do Tibete, como ioga, qi gong, acupuntura e medicina aiurvédica.
Com base em suas pesquisas, Choa traçou associações entre doenças e chacras
(os pontos de emissão e recepção de energia distribuídos ao longo da coluna)
e descobriu que cada desequilíbrio de energia desencadeia um tipo de problema orgânico.
E, quando se harmoniza o campo energético, favorece-se a cura no plano físico.
“Todos temos pequenos chacras nas mãos e podemos ativá-los para aliviar as próprias dores e as de outras pessoas”, explica Ricardo.
Em uma sessão de cura prânica, o paciente fica deitado, sentado ou em pé, conforme a parte do corpo que vai ser harmonizada.
Com as mãos colocadas a uma certa distância, o terapeuta sente quais chacras estão desequilibrados e doa energia para cada um deles.
Adepta da cura prânica, a médica homeopata Rita Tocantins, de São Paulo, alcança bons resultados com os pacientes, combinando-a com outras práticas medicinais.
“Por ser predominantemente energética, desde que praticada por um curador experiente, não há prejuízos para quem recebe esse tipo de vibração”, explica Rita.
“Ela pode auxiliar no tratamento de doenças graves, pois, mesmo sem levar à cura definitiva, traz alívio dos sintomas e melhora do estado geral do paciente.”
Texto: Wilson F. D. Weigl
Reportagem: Marília Oliveira
Reportagem presente na Revista Bons Fluidos
Conheça a origem dessas práticas e os benefícios conseguidos com toques e troca energética.
Energias das Próprias Mãos O gesto é natural, inconsciente:
quando sentimos dor, levamos as mãos automaticamente ao local afetado, para aliviar o desconforto.Esse conhecimento instintivo é a base de várias linhas de tratamento, como reiki, cura prânica, johrei e passes espíritas.
Seus praticantes são unânimes em afirmar: as mãos transmitem energia positiva.
Segundo a filosofia hindu, isso acontece devido à presença de pequenos centros energéticos localizados nas palmas.
Essa força concentrada pode ser canalizada tanto para si mesmo como para outras pessoas e pode ser até tratamento complementar para várias doenças
(porém não substitui ajuda médica).
“O alívio de dores e a reorganização emocional acontecem porque o campo de energia criado pelas mãos envolve e nutre quem recebe o tratamento”, diz Ricardo Alves, instrutor de cura prânica de São Paulo.
Existem cursos para aprender a lidar com a energia das mãos e, em alguns casos, os inscritos devem praticar uma doutrina religiosa.
A seguir, descubra quatro práticas que, aplicadas por pessoas treinadas, trazem alívio para o corpo e conforto para as emoções.
Energias das Próprias Mãos Reiki
União de energiasEm japonês, rei significa a
“energia cósmica que flui por todo o Universo”,
e ki, a “energia vital do ser humano”. Segundo os princípios do reiki, prática japonesa que surgiu no final do século 18, a saúde é resultado da harmonia entre essas duas forças.
“A energia do reiki age nos lugares do corpo em que é necessário o reequilíbrio.
Ela trata a causa e não apenas os sintomas”, afirma a psicóloga carioca Claudete França, uma das pioneiras na divulgação dessa linha terapêutica no Brasil.
Direto ao ponto
A técnica pode ser praticada em qualquer lugar e consiste em impor as mãos a certa distância ou tocar o corpo do paciente nas regiões dos chacras, centros de entrada e saída de energia, segundo as filosofias orientais.Cada um dos sete chacras, alinhados da base da coluna ao topo da cabeça, está relacionado a determinados órgãos, glândulas ou sistemas.
A energia captada por meio das mãos do praticante é direcionada para quem a recebe.
“O próprio corpo do paciente sabe de quanta energia necessita e os pontos que devem ser trabalhados”,
salienta Vera Lúcia de Sá, coordenadora do ambulatório da Associação Brasileira de Reiki, na capital paulista.
O criador dessa prática foi o padre cristão e professor japonês Mikao Usui
(1865-1926),
que pesquisou como Jesus Cristo realizou seus milagres.Usui sabia que as mãos emanavam força vital, mas até então não entendia como isso se processava.
No Japão, e depois na Índia, encontrou em antigos escritos budistas a chave de sua pesquisa: símbolos e mantras que ativam e captam a energia vital universal.
As sessões de reiki demoram uma hora, em média, e visam restabelecer o fluxo natural da energia no organismo, dificultado por tensões, estresse e má alimentação, por exemplo.
“O refletir sobre as causas que podem estar gerando o desequilíbrio já tem efeito terapêutico”,
continua Vera de Sá.
“Por isso, o reiki apresenta ótimos resultados para aliviar problemas emocionais, como medo, insegurança e baixa auto-estima.”
Silvana Aguiar, administradora de empresas do Rio de Janeiro, recorreu ao reiki para tratar um parente que apresentava problemas psicológicos que a medicina convencional não conseguia solucionar.
Ela fez os cursos de formação e, desde então, não parou de aplicar a técnica, que faz parte de sua rotina.
Silvana todas as noites faz reiki com o marido, como uma forma de resgatar o equilíbrio perdido durante as atividades diárias: “Sentimos a energia vibrar por todo o corpo e ficamos melhor depois dessa troca”.
Johrei
Desperta o poder de autocuraO johrei, outra forma de canalizar a energia universal com as mãos, foi criada por Mokiti Okada
(1882-1955),
comerciante japonês que se tornou o primeiro líder espiritual da Igreja Messiânica Mundial.
Inicialmente, a técnica era aplicada como digitopuntura
(massagem executada com os dedos)
a fim de ser mais bem-aceita na rígida cultura do Japão da década de 30.
A aplicação consiste na imposição das mãos.
Logo que o ministrante de johrei estende a mão na direção do paciente, iniciando o fluxo energético, ambos tendem a experimentar uma grande serenidade.
A emissão de energia começa pela parte da frente do corpo, vai para as costas e termina novamente na frente. Cada sessão dura 15 minutos, em média, e termina com uma oração silenciosa.
“O johrei restabelece a energia natural de autocura que todos nós temos”
, diz Agner Bastoni, ministro adjunto da Igreja Messiânica do Brasil, com sede em São Paulo.
Ondas alfa
Segundo especialistas, durante a sessão as ondas cerebrais beta, que sinalizam nervosismo e tensão, são substituídas por ondas alfa, que evidenciam o estado de relaxamento.O cérebro também aumenta a produção de endorfinas, substâncias que acalmam a dor e diminuem o estresse.
Com o diagnóstico de um tumor no seio esquerdo, a professora paulistana Roseli Pinto Soares recebeu johrei várias vezes ao dia, durante 25 dias.
“Na véspera da cirurgia para a extração do nódulo, durante o johrei senti um ardor intenso na região do tumor.
Depois veio uma calma extraordinária e tive a certeza de que estava pronta para a operação”, conta.
As sessões de johrei tornaram-se, então, rotina para Roseli. “Hoje sou uma pessoa mais entusiasmada e forte”, completa.
Passes
Terapia espiritualUma amiga sugeriu a Ana Paula Paulon, dona de casa paulista, que procurasse um centro espírita quando sua mãe, Nilce, entrou em depressão profunda, há 12 anos.
“Ao entrarmos na sala de passes na Instituição Espírita Seara Bendita, em São Paulo, nos sentimos envoltas por uma forte energia”,
lembra Ana Paula. E, na medida em que as visitas ao centro tornaram-se regulares, Nilce venceu a crise de melancolia.
Recentemente, Ana Paula passou por um tratamento espiritual.
“Estava abalada emocionalmente e voltei a procurar o centro. Durante o tratamento, me senti mais aliviada e, ao final de algumas sessões, estava ótima”, lembra.
A sensação que experimenta enquanto toma o passe é muito intensa, descreve a dona de casa.
“Vejo uma luz ao entrar na sala onde são ministrados os passes.
Fecho os olhos e experimento outro estado de consciência. Assim que saio, fico em paz.”
Energia e atitude
Os passes espíritas fazem parte da fluidoterapia, como é chamada pelos kardecistas– seguidores da doutrina espiritual fundada pelo professor francês Allan Kardec
(1804-1869).
Segundo eles, a particularidade dessa técnica de harmonização por meio das mãos é a participação, durante a aplicação, dos espíritos.
Quem dá o passe fica em pé e estende as mãos sobre quem está sendo atendido, transmitindo, em silêncio por alguns minutos, esse fluido vital.
O advogado Wladimir Lisso, diretor da Federação Espírita do Estado de São Paulo, explica que a sensação de bem-estar pode não ser instantânea.
“Os desequilíbrios são conseqüência dos pensamentos negativos.
É preciso um trabalho mental para superá-los”, ressalta.
Os passes são recomendados para aliviar problemas psíquicos ou físicos de pequena gravidade.
São sempre acompanhados das palestras sobre a importância da mudança das atitudes no cotidiano.
Cura prânica
O mestre filipino de origem chinesa Choa Kok Sui estudou 20 anos até desenvolver a cura prânica.
Inicialmente, sua curiosidade era desvendar as propriedades curativas das práticas e filosofias da Índia, da China e do Tibete, como ioga, qi gong, acupuntura e medicina aiurvédica.
Com base em suas pesquisas, Choa traçou associações entre doenças e chacras
(os pontos de emissão e recepção de energia distribuídos ao longo da coluna)
e descobriu que cada desequilíbrio de energia desencadeia um tipo de problema orgânico.
E, quando se harmoniza o campo energético, favorece-se a cura no plano físico.
Efeito regenerador
Ricardo Alves, instrutor de cura prânica de São Paulo, formado pelo próprio mestre Choa, afirma que os princípios dessa técnica são baseados na transmissão do prana (a energia cósmica).“Todos temos pequenos chacras nas mãos e podemos ativá-los para aliviar as próprias dores e as de outras pessoas”, explica Ricardo.
Em uma sessão de cura prânica, o paciente fica deitado, sentado ou em pé, conforme a parte do corpo que vai ser harmonizada.
Com as mãos colocadas a uma certa distância, o terapeuta sente quais chacras estão desequilibrados e doa energia para cada um deles.
Adepta da cura prânica, a médica homeopata Rita Tocantins, de São Paulo, alcança bons resultados com os pacientes, combinando-a com outras práticas medicinais.
“Por ser predominantemente energética, desde que praticada por um curador experiente, não há prejuízos para quem recebe esse tipo de vibração”, explica Rita.
“Ela pode auxiliar no tratamento de doenças graves, pois, mesmo sem levar à cura definitiva, traz alívio dos sintomas e melhora do estado geral do paciente.”
Texto: Wilson F. D. Weigl
Reportagem: Marília Oliveira
Reportagem presente na Revista Bons Fluidos
Comentários
Postar um comentário